segunda-feira, 16 de maio de 2011

Freedom



Liberdade.
Onde encontrar em nossa sociedade liberdade para seguirmos o coração?
Como lutar pela liberdade de escolher onde e quando queremos estar, do que queremos fazer?
Como podemos ser felizes se somos obrigados a passar a maior parte de nossas vidas
em lugares onde não queremos estar,
fazendo coisas que não gostaríamos de fazer,
longe das pessoas de quem gostamos?
Ouvi dizer que a liberdade é um estado de espírito e não uma condição.
Discordo.
Não há como se sentir livre vivendo em uma prisão.
E qualquer idiota perceberia logo a frustração recorrente dessa ilusão barata.

Preciso ao menos de uma ilusão um pouco mais forte,
mais convincente.
Qual poderia ser?

E nessa vida louca e corrida, no stress corriqueiro,
fica cada vez mais difícil sublimar os desejos.
As sublimações disponíveis raramente satisfazem.
São paliativos fracos.
O que me satisfaz agora?
hmmm...
kinky, right?

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Dia das Mães - Relacionamentos Profundos


Mãe pra mim é a prova de todo relacionamento profundo vive
em constante variação entre amor e ódio.
Relações profundas geram amor e, quase infalivelmente ódEo!
A convivência e a intimidade fazem aflorar problemas,
pop-ups de defeitos...
Mas, relacionamentos profundo se estabelecem no amor APESAR DE...
Assim, há ódio no amor, sim!
Primeiramente o ódio pela dependência causada pelo amor.
Aí então o ódio de convivência,
por todos aqueles defeitos HORRÍVEIS que tanto perturbam!

Mas, o amor assim se fortifica na verdade.
Os defeitos mostram a cara real.
Podemos não gostar,
mas ao final do dia esses defeitos nos mostram como somos próximos;
próximos o bastante para que possamos percebe-los,
próximos o bastante para nos importarmos.

Acho realmente que todos os relacionamentos são mentirosos.
Pois as pessoas sempre esconderão coisas diversas por diversos motivos...
E é impossível sermos completamente sinceros,
visto que nos mesmos não nos conhecemos por inteiro.
Acredito, no entanto, que o segredo de um relacionamento pode estar
na porcentagem de verdade que existe nele de fato
e na vontade de cada um de fazer o relacionamento significativo.
É uma luta constante entre o real e a tendência em distorcer a realidade em busca de algo mais fácil, alegre ou simples.
Mas, nós não somos simples, não temos desejos simples, não temos sonhos tão objetivos quanto pensamos, não sabemos realmente o que queremos.
E aceitar isso em conjunto faz com que entendamos um ao outro e possamos compreendermos a heterogeneidade dos nossos sentimentos, pensamentos e desejos,
buscando a sinceridade e inocência por trás das máscaras.

domingo, 1 de maio de 2011

Dreams...


E a vida segue seu rumo infalível.

"'Cause you can't jump the track
We're like cars on a cable
And life's like an hourglass, glued to the table.
No one can find the rewind button, girl.
So cradle your head in your hands...
And breathe... just breathe."
-Anna Nalick (Breathe - 2AM)

Há momentos na vida em que pensamos em qual a utilidade de tudo isso.
Eu trabalho, estudo, me esforço e me sacrifico.
E a pergunta ao final do dia se mantém:
- Por que? Ou para que?
Posso pensar em várias formas de responder essa pergunta: para ter minha própria casa, para um dia poder morar com meu namorado, para comprar as coisas que quero, para poder ter filhos, para não decepcionar minha família e amigos, para provar que sou capaz, para não depender de ninguém e por aí vai...
Mas, a verdade que é impossível afirmar que todas essas justificativas de fato irão fazer algum sentido quando forem atingidas. Acho que nada bastará.
E por isso me esforço dia após dia para sorrir e agradecer "o pão de cada dia" e fingir que não vejo que "a grama do vizinho é mais verde".
E às vezes, com um punhado amargo de Freud entalado na garganta sinto um gosto ruim e insatisfação eterna, de um vazio que nunca se completa, de uma busca incessante por algo... algo que parece estar em tudo e acaba não estando em nada no fim das contas.
Filosofia de bar.
Uma busca incansável que não poderá nunca cessar, pois nunca encontrará no mundo algo capaz de suprimir sua intrínseca incompletude.
E se há afinal consciência disso, por que não parar de vez essa necessidade vazia?
Acho que não há como...
Se alguém souber, me avisa!

Somos obrigados a enfrentar os dias sabendo que nossa existência terá por fim propósito nenhum, e que não haverá um momento de redenção capaz de por fim à angústia e ao vazio, capaz de dar sentido para nossos sacrifícios.
E por que ainda trabalho? Por que ainda vou para a faculdade? Por que os sacrifícios?
Porque sempre haverá uma centelha meio burra de ser-humano que manterá em mim a esperança besta de que quando sonhos se realizam tudo ganha sentido.
Maldito Walt Disney!!!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dead End?


Que difícil foi te dizer adeus e decidir que seria o fim.
Mas, cansei de tentar e pedir.
Dead End.

Mas, todos sabiam menos a gente, que o nosso amor é super cabeça-dura!
Sempre teremos esperança e vamos lutar um pelo outro.
E, como todo mundo já imaginava, conversamos muito mais uma vez e chegamos finalmente a certos pontos em comuns que nos permitiram traçar novas metas, estabelecer novos objetivos e buscar algo melhor para nós.
Agora os pontos serão bem estabelecido, as metas traçadas e os problemas terão data marcada pra terminar.

Racionalizações a parte, nada pode ser mais prejudicial e êxtasiante do que a esperança.
E, como eu disse, vou fazer o que estiver ao meu alcance para funcione!!
E como ele é um dos mais cabeçudos que eu já conheci,
também não vai deixar isso terminar assim.
Enfim, vamos a luta mais uma vez.
Tudo pelo peito amigo, pelas conversas agradáveis, pelo ohar tão familiar, pelos momentos inesquecíveis que tivemos juntos.
Vamos fazer valer...
Pq somos brasileiros e não desistimos nunca!!!

E, na verdade, todo mundo já sabia como isso ia terminar.
Ou melhor, como NÃO ia terminar.
Previsível.
Um amor previsível.
Perfeito assim.

sexta-feira, 15 de abril de 2011


As I look around me I feel something has changed in me.
And I guess it's not good.

There is no more room I seem to fit in, no place where
I seem to belong to.
Everything suddenly seems awkward and wrong.
I don't know where I have to run to,
but here is not the place for me.
My spirit keeps flying away,
insisting to escape from the mundane thoughts I should have.

The reality seems clearer every day.
And the picture is not beautiful.
It's a mistake.
The wrong path it seems.
And yet the right path is misty, clouded, hidden in my own shadows.

Don't touch me now.
Everything is too weird these days.
And I don't know who we are anymore.
Apparently, I never knew anyway.

Is it too late now?
What can be my next step?
I just hope I don't fall.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

So fucking tired!


Ok, vamos ver se consigo fazer desse blog um hábito...
Tá difícil!
Pensa numa semana de filha da puta. Pensou? Pois é...
E ainda tem gente que acredita em deus... Desculpa, mas se ele realmente existe, é um cara muito sacana e deve me odiar, porque só me fode!
Não bastasse pegar só professoras na menopausa, ainda tenho que ler trocentos textos e fazer relatórios, fichamentos e aqueles malditos RPs (pontos relevantes).
Enfim, pra variar sou obrigada a fazer tudo da forma mais picareta possível e entrego tudo na maior cara de pau, como se tivesse feito um trabalho MUITO BOM.
Ainda tem esse estágio... Mas, eu acho que sei porque... O estágio é a maneira mais eficaz e segura de mostrar para um professor como a profissão dele é uma merda e como o futuro dele será infeliz, cansativo e estressante.
Mas, como eu sou uma garota meio precoce, já descobri isso logo há algum tempo. Portanto, o estágio pra mim já nem se justifica. De qualquer forma, lá tenho que ir eu pro cu do mundo fingir que me importo com uma educação há muito falida... Se chama ética? Não. Mas, preciso ser politicamente correta, né? Sim. Sorrio e aceno.
Ainda tem a carteirinha da da USP que não chega e eu quase não consigo comer no bandeijão.. Não que eu queira comer lá, né? Mas, pelo preço que é e pro tamanho ridículo do meu estômago, acho que tá OK.
Fora as mazelas que USP os probleminhas no meu trabalho surgem como malditas janelas de pop-up! Mal acabo de resolver um, já vem outra merda. Honestamente, não sei por onde começar... Tento estabelecer prioridades como qualquer pessoa normal. Mas, quando tudo se torna URGENTE, eu surto e pronto.
E no topo da pirâmide de cocô dessa semana está a minha família. Problemas à vista. E dos grandes...
Eu tô tão cansada, estressada, ansiosa e sem forças que só consigo olhar pra merda surgindo e pensar mais uma vez: ai, caralho! morre, diabo.

domingo, 27 de março de 2011

Hass und Liebe

É... Agora sinto que o ano começou pra valer!
Milhares de coisas pra fazer, USP bombando, cheio de detalhezinhos chatos no trabalho pra se preocupar, aula aos sábados, estágio, relatórios, trabalhos... aff!
Mas, ainda há coisas boas durante a semana...
----
Depois de mais de 7 anos de namoro, ganhei uma linda rosa do nada, em plena sexta à noite, sem aviso prévio ou motivo especial.
Out of the blue, lá veio ele com uma rosa perfeita!
E não era nosso aniversário de namoro,
nem meu aniversário, nem dia dos namorados!

Depois de 7 anos! Unbelievable!
E como se isso não fosse incrível o bastante, ainda ficou ao meu lado e disse coisas que um namorado diria nos primeiros meses de namoro...
Um comentário: ai sim!

Afinal, anos de dedicação mútua, lealdade e paciência têm que oferecer algum benefício!
Mas, não se preocupem queridos leitores, pois ele também será recompensado à altura...
Fora isso, ainda podemos dormir de conchinha, ver TV, filmes, jogar, comer várias delícias e ainda dormir como um urso hibernando!

And that's the point!
Em um mundo de obrigações e chatices ainda achamos nossos momentos...
Há longos 7 anos e por quantos mais nos aguardarem...
Não é só uma escolha.
É um desejo que reafirmanos a cada dia, com cada ligação, toque e palavra.
Sabemos o que isso significa.
E ainda assim estamos aqui.
Tenso.