sábado, 1 de março de 2014
Guia para crise na TPM
É preciso ser mais objetiva quanto às minhas necessidades. Apesar das comstatações de perda no sentido da vida e total solidão, tenho que me concentrar no que desejo no momento de forma objetiva. O que quero para essa noite/tarde/manhã? Carinho, amor, desejo, tranquilidade, diversão? E tenho que ultrapassar as barreiras dos pensamentos obscuros e ir atrás do que desejo. Preciso vencer o Complexo de Bela Adormecida e me levantar pra ir lá buscar o príncipe e conseguir o que eu quero.
E sim, talvez não seja simples de início. Não espere que tudo se resolve de uma vez. Mas, amoleça o coração dele de pouquinho, seja sincera, gentil, e logo terá o que deseja. Não desista! E não se confunda com a gravidade das descobertar e percepções que acabou de ter. Essas percepções não vão embora no dia seguinte. Elas ainda estarão aí. Mas, eu vou estar mais preparada para lidar pc, elas de forma prática quando não estiver em estado catatônico-melancólico.
01 de fevereiro de 2014
Não aprendeu nada enquanto chorava deitada naquele chão de banheiro? Não aprendeu nada quando passou horas soluçando agarrada às paredes e ninguém conseguiu te tirar de lá? O que aprendeu quando as horas passaram e as lágrimas continuavam a cair sem parar? O que aprendeu quando o tempo passou e você viu que ninguém viria?
Não há sapatinho de cristal que fará príncipe algum te tirar da sua miséria. Não há lágrima que despertará piedade. Por trás dos olhos duros de quem te assiste, sempre serão apenas lágrimas. Sempre será parte da briga, parte da fase, algo que você deveria resolver sozinha. E cada vez que o relógio ticar, você perceberá que o socorro não vai chegar. As lágrimas vão continuar a cair e o fôlego começar a faltar. Mas, ninguém virá. E cada um certamente está repleto de motivos.
Mentiras.
Há algo além?
Acho que não.
Tudo e nada, claridade e escuridão, verdade e mentira. Em tudo. Conviva. Aceite. Levante.
E levante sozinha. Não espere o peito doer de tanto chorar, o rosto afundar por falta d'água, o corpo ficar entorpecido de dor.
Eles não virão.
Eles serão sempre eles.
28 de janeiro de 2014
O que você faria se já prevesse algumas decepções na sua vida? Largaria tudo para trás e tentaria outra coisa? Acreditaria que com você vai ser diferente, mesmo que a chance seja de uma em um milhão?
Maturidade. Será que isso é encarar suas derrotas inevitáveis e viver uma vida possível, mas não desejável?
Sei o que quero.
Sei que não tenho.
Desejos difíceis. Um em um milhão. Apenas uma vida. O que fazer?
Você não sabe o quanto é difícil tomar essa decisão.
Ir em frente temendo a falha.
Tenho muito medo de falhar. E disperdiçar a vida numa mentira, numa omissão.
Especialmente quando as evidências indicam que é provável que seja assim.
Ir em frente vendo o chão ruir a sua volta.
Pode ser que eu não caia, afinal. Mas, parece muito, muito improvável.
Meias verdades.
Cada um com seus finalmentes.
Quais serão os meus?
O que quero desse relacionamento?
O que farei se cada coisa que eu quero de errado? O que farei em cada situação?
21 de janeiro de 2014
What if?
That's an anxious motto. That's what the drama is all about.
Most say I shouldn't be asking this at all. But all I see is they lose their lives away when that eventually comes. But I, I don't like surprises.
So, I think, I imagine and I plan. I observe, I listen, I learn.
I didn't want to say "I told you so", but if they look carefully everyone can see. Because most things are just here, plain to see.
Nothing defines me completely. Nothings makes my whole. I all whole in all my parts. Even if they change. Even if they go.
If you break me, I'll learn. If you don't learn, I may go.
What if you betray me after all?
Then I may leave you at once.
Or I may try to get your trust back.
Or I may decive you too.
Or I may just don't care.
Or I may let it go.
What if you are not the friend you used to be?
I may find another friend.
Or I may try to teach you again.
Or I may not need any.
What if passion dies?
I may try to relive it.
Or I can make an agreement.
Or I can find out other passions.
What would I do if you were not here?
I might learn German at a proper school, work more, go out more, watch more movies, try to waste my time, dance more, drink more, meet more strange people, read more,
19 de janeiro de 2014
Não é a primeira vez que eu me engano assim. Atos anteriores me levam a conclusões precipitadas e eu acabo julgando errado. Me envergonhei quando achei o que tinha perdido depois de tanto acusar. Não que minha lógica não fizesse sentido. Todo o passado apontava para isso. E o futuro ainda promete o mesmo.
Não foi errada a previsão, mas a precipitação do momento. Errei de hora. Me afobei. Tinha que esperar mais pra ter certeza. Pegar de fato no pulo. Vacilei. Que fique de lição.
A prussuposição ajuda o cérebro a tomar decisões mais rapidamente. Mas, ela pode enganar. Cuidado.
19 de janeiro de 2014
Não é a primeira vez que eu me engano assim. Atos anteriores me levam a conclusões precipitadas e eu acabo julgando errado. Me envergonhei quando achei o que tinha perdido depois de tanto acusar. Não que minha lógica não fizesse sentido. Todo o passado apontava para isso. E o futuro ainda promete o mesmo.
Não foi errada a previsão, mas a precipitação do momento. Errei de hora. Me afobei. Tinha que esperar mais pra ter certeza. Pegar de fato no pulo. Vacilei. Que fique de lição.
A prussuposição ajuda o cérebro a tomar decisões mais rapidamente. Mas, ela pode enganar. Cuidado.
28 de dezembro de 2013
"If you are wise you won't be deceived by the innocent airs of those whom you have once found to be dangerous."
What if there is not a realiable human being after all? What if all the people are only interested in their own eventuallies? What if the person beside you is just another liar with a smile on their faces? It would be a lonely world.
But, what would you do? Where would you go? Who would you be? How would your life change?
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I came here to see you and after days without moaning, tears fall free from my eyes again. What if I had stayed there? I would probably be running from desperate calls for attention from my little cousins, just watching childish movies, rocking on the hammock with a little child laughing warmly in my arms. I would be preparing them something to eat and eating well. I would be looking at the bright stars of the countryside and feeling a soft breeze caress my skin. But I came here for love. And the result is tears. Tears I have not shed since the last time I was here. Maybe love is overrated.
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Maybe it's this room. I feel like a prisioner here, looked inside these walls, staring at the screen on my computer. My options seem to end here. And I want to feel the breeze on my skin. I want to walk outside and wander. I want to feel other's touch on my skin. I want a pure touch. Without judgements, without an opinion: pure touch. I want that child on my arms arms. And her pure touch caressing my skin, letting me touch her sofly and she would quietly just sit and observe.
How can I break free without breaking free? How can I fly without wings?
28 de novembro de 2013
Não sei se isso tudo vai dar certo. Não temos conseguido resolver problemas.
Espero a cada minuto, a cada momento por uma solução. Mas, a sequência do tempo só sedimenta minha solidão e ansiedade. Acho que talvez ele não mereça meu amor, meu carinho, todas as meiguices que tenho a oferecer. Ele some demais, se ausenta demais, me ignora demais. Preciso deixar de ser boba e ficar na estante, sendo ignorada quando ele não está afim e disponível quando ele quer. Afinal, ele não faz isso por mim. Preciso ir embora. Não sei para onde. Não sei como. Preciso dizer não.
Para onde eu iria? Não tenho para onde ir.
Hora de treinar a ansiedade. Hora de dominar a afobação.
Fada fobada, vamos acalmar.
Eu não preciso de nada disso para viver. Nunca precisei. Sou maior que isso. E disso eu sei.
24 de novembro de 2013
Lições aprendidas ao longo do final de semana com o Thi:
- A vida está passando e ela é agora. Você não pode passar ela toda pensando no momento seguinte sem aproveitar o agora.
- Algumas situações são como jogos pra ver quem explode primeiro. Se seu pavio é curto você perde muito rápido.
- Um dos sintomas de depressão e ansiedade é focar nos problemas e nas coisas negativas. Então, é importante fazem um exercício diário de precepção de coisas positivas. Para isso, tenho que manter meus sentidos abertos para essas coisas: olhos, nariz, pele, ouvidos, boca, sexto sentido. Coisas positivas me inundam.
Aprendi muito com o Thi. Ele tem consciência do meu problema de ansiedade e sabe alguns sintomas e como mudar o ponto de vista. Ouvi-lo pode me oferecer a vista que eu não conseguia enxergar, mas que tanto preciso ver.
"And in the end we are alone, deprived of human company. In the end it's the soul in its own lonely shadows. In the end is the death of all vain hope. In the end is Ms. Reality, shaking you by the shoulders with its hands drenched in facts. And in the end it's you, your cowardice and your fears, challenging you to turn it all into something else." - Cibele Garcia.
Let's turn it into something else...
21 de novembro de 2013
Pensei em mudar a forma como lido com nosso relacionamento.
E se ao invés de esbravejar para passar meu recado minha prioridade fosse não brigar?
Sei que brigar é saudável, mas e se me esforçarsse mais para ter mais momentos bons do que ruins?
O que mudaria?
Eu seria de repente super submissa e passiva?
Ou minha calma e bondade refletiriam sabedoria e poder?
Quem sabe um teste...
17 de novembro de 2013
Preciso falar de forma mais amigável e menos bruta se quiser ser ouvida bem.
Talvez assim ele possa ir mudando aos poucos. Talvez assim ele queira aprender.
Ele fez o que pedi.
E era só o que estava faltando praa peu voltar a me conectar a ele.
There is some hope after all.
But...
"Never forget who you are
Little star
Never forget how to dream
Butterfly"
But...
"Never forget who you are
Little star
Never forget how to dream
Butterfly"
07 de novembro de 2013
O que fazer ao descobrir que a única coisa que você esperava de alguém, você não tem? O que fazer quando a base sólida na qual se apoiavam seus sonhos desmorona na frente dos seus olhos? Aqui palavras não servem para nada. Aqui as palavras são pó. Há justificativas, falácias e fugas. Não há coerência ou lógica em qualquer tentativa de comunicação efetiva.
Mais uma vez sou jogada ao meu canto isolado. Não há como confiar em ninguém, afinal. São palavras jogadas ao vento apenas para apaziguar brigas, apenas para tentar amançar a fúria da minha desilusão. Mas, as atitudes são infalíveis. E nelas vejo a consistência da minha ilusão. Dia após dia vejo os hábitos se reafirmarem fortes como nunca e ele perder sem ao menos lutar com dignidade. Vejo ele se entregar, como se não se importasse com os resultados. Quando tento alertá-lo, há apenas tempestade. Ou promessas para acalmar ou o ataque, mas nunca a atitude firme e insistente para mudar algo.
Talvez eu não seja a seus olhos digna dessa mudança, ou ele mesmo não se enxergue como digno de mudar. E permanece firme na sua decisão de permanecer onde está.
Mas, não vou juntar-me a ele.
Caminhei de mais para chegar aonde estou. Briguei demais com hábitos implacáveis. E luto diariamente para não sucumbir.
Não estragarei minha luta por ele.
E isso nos afastará.
Mas, continuarei lutando, dia após dia, e não vou retroceder.
Já evoluí demais e nada vai me parar.
Nem mesmo ele.
Nem que eu tenha que seguir sozinha.
05 de novembro de 2013
I built my world in every dream, in every creation, organization and plan. And in my dreams...
Butterfly
Learn, grow, wait, be yourself and fly.
Know thyself, love thyself.
Listen. Learn.
Follow and balance heart, body and mind.
Dream alone, dream freely.
Build thy own world.
Love with no cuffs.
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