sábado, 1 de março de 2014

07 de novembro de 2013

O que fazer ao descobrir que a única coisa que você esperava de alguém, você não tem? O que fazer quando a base sólida na qual se apoiavam seus sonhos desmorona na frente dos seus olhos? Aqui palavras não servem para nada. Aqui as palavras são pó. Há justificativas, falácias e fugas. Não há coerência ou lógica em qualquer tentativa de comunicação efetiva. Mais uma vez sou jogada ao meu canto isolado. Não há como confiar em ninguém, afinal. São palavras jogadas ao vento apenas para apaziguar brigas, apenas para tentar amançar a fúria da minha desilusão. Mas, as atitudes são infalíveis. E nelas vejo a consistência da minha ilusão. Dia após dia vejo os hábitos se reafirmarem fortes como nunca e ele perder sem ao menos lutar com dignidade. Vejo ele se entregar, como se não se importasse com os resultados. Quando tento alertá-lo, há apenas tempestade. Ou promessas para acalmar ou o ataque, mas nunca a atitude firme e insistente para mudar algo. Talvez eu não seja a seus olhos digna dessa mudança, ou ele mesmo não se enxergue como digno de mudar. E permanece firme na sua decisão de permanecer onde está. Mas, não vou juntar-me a ele. Caminhei de mais para chegar aonde estou. Briguei demais com hábitos implacáveis. E luto diariamente para não sucumbir. Não estragarei minha luta por ele. E isso nos afastará. Mas, continuarei lutando, dia após dia, e não vou retroceder. Já evoluí demais e nada vai me parar. Nem mesmo ele. Nem que eu tenha que seguir sozinha.

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