03 de março de 2014
terça-feira, 11 de novembro de 2014
Máquina Enguiçada
Conseguir o que se espera de certas pessoas é como comprar comida em uma máquina enguiçada. Você põe a moeda, cria uma expectativa. Em raras vezes, a espiral roda, a comida cai no tempo esperado e você sai satisfeito por matar sua fome. Mas, na maioria das vezes nada cai. E você já usou as moedas que tinha. Mas, nada cai. E você fica parado olhando, morrendo de fome, tentando entender o que está errado. Às vezes até se arrisca a sacudir a máquina, empurrar, tentar digitar o número de novo. Algumas vezes isso funciona, outras não. A máquina é totalmente imprevisível e responde apenas aos seus impulsos próprios. Em algumas vezes a espiral roda, mas nada cai. Em outras vezes nada acontece, mas a máquina devolve sua moeda. Você enfia de novo porque está com fome, mas a máquina insiste em cuspir sua moeda de volta. Quando ela não quer, não quer mesmo. Mas, o pior é tudo é quando ela atrasa. Você põe a moeda, a espiral vira mais nada cai. E você tenta de tudo, mexe em tudo, sacode, revira, até finalmente desistir. Irritado, cansado e faminto você lamenta o incidente e a fome que não se foi, e tenta se conformar de que a morda foi perdida e a comida não virá. Mas, quando você já passou pelo estado de aceitação doloroso e já se deu por derrotado, fracassado por completo, eis que a espiral gira um centímetro e libera a comida. Mas, sua frustração é tanta, sua decepção tão grande, que mal consegue apreciar a comida sem sentir o gosto amargo da arbitrariedade cruel que a trouxe até você. Então, só te resta tentar comer tudo para tentar saciar a fome, mesmo com o nó apertando a garganta e a humilhação de ter que se sujeitar aos vais-e-vens da máquina.
03 de março de 2014
03 de março de 2014
O Livro Fechado
Sinto-me um livro fechado, repleto que palavras que ninguém quer ler. Guardo de mim um mundo inteiro que histórias que ninguém quer ouvir. Vivo uma vida inteira em segredo dentro de mim porque ninguém quer saber. Exponho trechos das minhas loucuras na esperança de que na confusão aglomerada alguém há de querer escutar as vozes do meu coração, as músicas da minha alma. Mas, lágrimas continuam caindo sem que ninguém as veja e mundos inteiros se criam e se extinguem dentro de mim sem que ninguém queira saber. Mesmo na solidão confinada dos meus sonhos e medos ainda sou infinita. Apenas me falta um observador. Apenas me falta um leitor assíduo, um parceiro na dor. O mundo está cheio demais de pessoas muito felizes e satisfeitas. Sei que um dia ela esteve aqui. E que ela nunca soube de mim. Se ela soubesse, talvez não teria feito o que fez. Todos sempre tapam os ouvidos, viram as costas, fingem não ouvir, pulam linhas sem ler, desviam o olhar. Mas, eu estou aqui. E eu li cada palavra e eu entendi cada detalhe. Agora é tarde. Ela nunca saberá. E eu nunca vou saber se um dia alguém vai ler minha alma sem pressa e entender cada canto. Prefiro pensar que talvez sim. Talvez aí esteja um bom leitor. Talvez encontre eu um bom leitor. Talvez eu não esteja aqui para ver. Queria que ele pudesse em ler agora. Mas, o leitor lê a hora que quer. Resta-me essa solidão e esperança eterna de que um dia um leitor chegará para montar meu quebra-cabeças desprezado e desvendar os códigos que deixo para trás.
03 de março de 2014
03 de março de 2014
Loser
Sometimes I'm just tired of always losing the fight, of always being the loser. No matter how hard I try, how far I go, I will always be behind. And I can try to spend my life pretending I'm not competing, but I'm already in. One doesn't choose to fight. Everyone is born in the game. And, apparently it's a game I'll never win.
And I'm just tired. Just tired of being left behind. But there's no other place to me.
How naive it was to believe this connections. Naive to think we whished each others well. Our eventuallies always come first. There are no loyal allies, only temporary partners, momentary abusers. The quicker you learn, the smaller the fall.
01 de março de 2014
And I'm just tired. Just tired of being left behind. But there's no other place to me.
How naive it was to believe this connections. Naive to think we whished each others well. Our eventuallies always come first. There are no loyal allies, only temporary partners, momentary abusers. The quicker you learn, the smaller the fall.
01 de março de 2014
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Vida de casada (for dummies)
E como vai a vida de casada?
Mais fácil me dizer o que você prefere ouvir sobre minha vida de casada.
Você quer ouvir sobre como fico cansada por trabalhar e ainda arranjar tempo para cuidar da casa? Ou quer saber sobre como eu e meu marido tentamos dividir as tarefas por igual? O que você quer ouvir hoje?
Desde que me casei certamente muita coisa mudou. Algumas coisas foram bem previsíveis e nós já tínhamos planos detalhados sobre como lidar com cada coisa. Outras nos pegaram de surpresa mesmo!
Sempre pudemos prever o tédio, o cansaço e o desanimo de ter que executar diversas tarefas domésticas. Afinal, a casa precisa ficar limpa e organizada, e ninguém gosta de fazer isso (especialmente depois de ter madrugado e passado um dia cansativo no trabalho). Por isso, tentamos desde o início dividir as tarefas e compartilhar responsabilidades. Nem sempre é fácil. Às vezes fica uma sensação de fadiga ou de revolta por achar que um está fazendo mais que o outro. Mas, sabemos que se a revolta aumentar, precisamos rever se a divisão está justa. Isso foi planejado e tem ocorrido com menos problemas do que provavelmente teríamos se não tivéssemos planejado nada.
Também não foi surpresa nenhuma ver que a maioria das dicas de DIY (faça você mesmo) que aprendi de fato tornariam nossas vidas mais leves e descomplicadas. Sim, estudar é bom. E, sim! Estudei formas mais práticas de fazer tarefas do dia-a-dia e isso tem se provado bem válido. A internet ajuda muito quem não tem experiência, até pra te fazer perceber que nem sempre o jeito que sua mãe sempre fez é o melhor pra você.
Outra coisa que não me surpreendi foi com o meu marido como pessoa. Sempre me alertaram sobre como o homem muda depois de casado, que você descobre coisas e blablablá. Sim, ele tem váriaaaaaaas coisas que eu não gosto, muitos defeitos, mas a maioria deles não é nenhuma novidade para mim. Nada de super surpreendente surgiu com o casamento... Mais do mesmo... Então, sim, ao menos até agora os que disseram que meus dez anos de namoro não serviriam para nada depois de casada estavam errados! Ele não virou nenhum mostro depois que mudamos pro mesmo lugar. Em geral, continuamos sendo nós mesmos.
Das coisas que me pegaram de surpresa, a primeira foram as outras pessoas. Sim, as outras pessoas! A reação das pessoas quando você casa é incrivelmente bizarra às vezes. Não sei se acabam falando besteira porque elas não sabem mais como agir ou o que dizer, já que você se tornou afinal uma pessoa casada (como se tivesse que mudar muita coisa)! Mas, de qualquer forma, é bizarro! Muita gente veio me perguntar sobre as fucking tarefas domésticas, loucas para saber o quanto eu estava esfregando, passando lavando, etc. Vi na cara de muitos uma ansiedade louca pra conseguir arrancar de mim alguma desgraça da nova vida de casada. E para o descontentamento de muitos, é difícil sim, mas não absurdo. E eu não sou a única responsável pelas tarefas domésticas, pelo amor dos meus filhinhos! Estamos no século XXI!
Quero distância dessa mentalidade medieval! Ah! E isso tudo antes de comentários extremamente desrespeitosos sobre o quanto eles acham que meu marido engordou desde que casamos.ah! Tenham dó! Conheço ele com a palma da minha mãe e sei bem que isso não aconteceu? Esses mesmos são os que se mostram incrivelmente desapontados quando digo que dividimos todas as tarefas e se desesperam quando digo que ele cozinha mais que eu. Como se isso fosse um ultraje! São os mesmo que dizem que eu "não pareço casada". Raios! Que porra é alguém parecer casada! Só por que ainda estou linda, jovial, alegre e magra?! Kkkkkk.... Deal with it!!
Concluí que algumas pessoas são como abutres, esperando a desgraça, ansiosos pra ver sua miséria, só talvez para não se sentirem sozinhos na sua podridão. Vão ao léu!!!
O único mal agouro que de fato sento foi algo estranho, na verdade. A proximidade cria às vezes a impressão de distancia. Temos a impressão de que ocasionalmente nos perdemos, nos afastamos, estamos ali só de corpo presente. E isso é também um hábito. Um bem corrosivo. Pela primeira vez temi pelo meu casamento de fato. Porque isso parece tão intangível, tão difícil de entender, apontar e estudar que parece longe de uma solução final. Não consigo apontar bem o que é nem quando ou como ocorre, mas é uma tendência a impressão de distancia, um afastamento (mesmo que só como impressão), uma desconexão. Mas, por hora estamos nos concentrando a lembrarmos de quem somos. Estamos tentando voltar com velhos hábitos juvenis. Afinal, ainda somos as mesmas pessoas. Precisamos lembrar, lembrar de tudo que queríamos fazer, e que finalmente podemos!!
Enfim, há muito mais para contar sobre esse momentos de transição. São muitas percepções que só se tem olhando desse ponto de vista. E me arrependi por não ter escrito mais. Acumulei tanto a dizer que não sei por onde começar... Bem, aqui está.
Ps. Comentem suas percepções... Mandem um inbox..... ;)
Mais fácil me dizer o que você prefere ouvir sobre minha vida de casada.
Você quer ouvir sobre como fico cansada por trabalhar e ainda arranjar tempo para cuidar da casa? Ou quer saber sobre como eu e meu marido tentamos dividir as tarefas por igual? O que você quer ouvir hoje?
Desde que me casei certamente muita coisa mudou. Algumas coisas foram bem previsíveis e nós já tínhamos planos detalhados sobre como lidar com cada coisa. Outras nos pegaram de surpresa mesmo!
Sempre pudemos prever o tédio, o cansaço e o desanimo de ter que executar diversas tarefas domésticas. Afinal, a casa precisa ficar limpa e organizada, e ninguém gosta de fazer isso (especialmente depois de ter madrugado e passado um dia cansativo no trabalho). Por isso, tentamos desde o início dividir as tarefas e compartilhar responsabilidades. Nem sempre é fácil. Às vezes fica uma sensação de fadiga ou de revolta por achar que um está fazendo mais que o outro. Mas, sabemos que se a revolta aumentar, precisamos rever se a divisão está justa. Isso foi planejado e tem ocorrido com menos problemas do que provavelmente teríamos se não tivéssemos planejado nada.
Também não foi surpresa nenhuma ver que a maioria das dicas de DIY (faça você mesmo) que aprendi de fato tornariam nossas vidas mais leves e descomplicadas. Sim, estudar é bom. E, sim! Estudei formas mais práticas de fazer tarefas do dia-a-dia e isso tem se provado bem válido. A internet ajuda muito quem não tem experiência, até pra te fazer perceber que nem sempre o jeito que sua mãe sempre fez é o melhor pra você.
Outra coisa que não me surpreendi foi com o meu marido como pessoa. Sempre me alertaram sobre como o homem muda depois de casado, que você descobre coisas e blablablá. Sim, ele tem váriaaaaaaas coisas que eu não gosto, muitos defeitos, mas a maioria deles não é nenhuma novidade para mim. Nada de super surpreendente surgiu com o casamento... Mais do mesmo... Então, sim, ao menos até agora os que disseram que meus dez anos de namoro não serviriam para nada depois de casada estavam errados! Ele não virou nenhum mostro depois que mudamos pro mesmo lugar. Em geral, continuamos sendo nós mesmos.
Das coisas que me pegaram de surpresa, a primeira foram as outras pessoas. Sim, as outras pessoas! A reação das pessoas quando você casa é incrivelmente bizarra às vezes. Não sei se acabam falando besteira porque elas não sabem mais como agir ou o que dizer, já que você se tornou afinal uma pessoa casada (como se tivesse que mudar muita coisa)! Mas, de qualquer forma, é bizarro! Muita gente veio me perguntar sobre as fucking tarefas domésticas, loucas para saber o quanto eu estava esfregando, passando lavando, etc. Vi na cara de muitos uma ansiedade louca pra conseguir arrancar de mim alguma desgraça da nova vida de casada. E para o descontentamento de muitos, é difícil sim, mas não absurdo. E eu não sou a única responsável pelas tarefas domésticas, pelo amor dos meus filhinhos! Estamos no século XXI!
Quero distância dessa mentalidade medieval! Ah! E isso tudo antes de comentários extremamente desrespeitosos sobre o quanto eles acham que meu marido engordou desde que casamos.ah! Tenham dó! Conheço ele com a palma da minha mãe e sei bem que isso não aconteceu? Esses mesmos são os que se mostram incrivelmente desapontados quando digo que dividimos todas as tarefas e se desesperam quando digo que ele cozinha mais que eu. Como se isso fosse um ultraje! São os mesmo que dizem que eu "não pareço casada". Raios! Que porra é alguém parecer casada! Só por que ainda estou linda, jovial, alegre e magra?! Kkkkkk.... Deal with it!!
Concluí que algumas pessoas são como abutres, esperando a desgraça, ansiosos pra ver sua miséria, só talvez para não se sentirem sozinhos na sua podridão. Vão ao léu!!!
O único mal agouro que de fato sento foi algo estranho, na verdade. A proximidade cria às vezes a impressão de distancia. Temos a impressão de que ocasionalmente nos perdemos, nos afastamos, estamos ali só de corpo presente. E isso é também um hábito. Um bem corrosivo. Pela primeira vez temi pelo meu casamento de fato. Porque isso parece tão intangível, tão difícil de entender, apontar e estudar que parece longe de uma solução final. Não consigo apontar bem o que é nem quando ou como ocorre, mas é uma tendência a impressão de distancia, um afastamento (mesmo que só como impressão), uma desconexão. Mas, por hora estamos nos concentrando a lembrarmos de quem somos. Estamos tentando voltar com velhos hábitos juvenis. Afinal, ainda somos as mesmas pessoas. Precisamos lembrar, lembrar de tudo que queríamos fazer, e que finalmente podemos!!
Enfim, há muito mais para contar sobre esse momentos de transição. São muitas percepções que só se tem olhando desse ponto de vista. E me arrependi por não ter escrito mais. Acumulei tanto a dizer que não sei por onde começar... Bem, aqui está.
Ps. Comentem suas percepções... Mandem um inbox..... ;)
sábado, 1 de março de 2014
Guia para crise na TPM
É preciso ser mais objetiva quanto às minhas necessidades. Apesar das comstatações de perda no sentido da vida e total solidão, tenho que me concentrar no que desejo no momento de forma objetiva. O que quero para essa noite/tarde/manhã? Carinho, amor, desejo, tranquilidade, diversão? E tenho que ultrapassar as barreiras dos pensamentos obscuros e ir atrás do que desejo. Preciso vencer o Complexo de Bela Adormecida e me levantar pra ir lá buscar o príncipe e conseguir o que eu quero.
E sim, talvez não seja simples de início. Não espere que tudo se resolve de uma vez. Mas, amoleça o coração dele de pouquinho, seja sincera, gentil, e logo terá o que deseja. Não desista! E não se confunda com a gravidade das descobertar e percepções que acabou de ter. Essas percepções não vão embora no dia seguinte. Elas ainda estarão aí. Mas, eu vou estar mais preparada para lidar pc, elas de forma prática quando não estiver em estado catatônico-melancólico.
01 de fevereiro de 2014
Não aprendeu nada enquanto chorava deitada naquele chão de banheiro? Não aprendeu nada quando passou horas soluçando agarrada às paredes e ninguém conseguiu te tirar de lá? O que aprendeu quando as horas passaram e as lágrimas continuavam a cair sem parar? O que aprendeu quando o tempo passou e você viu que ninguém viria?
Não há sapatinho de cristal que fará príncipe algum te tirar da sua miséria. Não há lágrima que despertará piedade. Por trás dos olhos duros de quem te assiste, sempre serão apenas lágrimas. Sempre será parte da briga, parte da fase, algo que você deveria resolver sozinha. E cada vez que o relógio ticar, você perceberá que o socorro não vai chegar. As lágrimas vão continuar a cair e o fôlego começar a faltar. Mas, ninguém virá. E cada um certamente está repleto de motivos.
Mentiras.
Há algo além?
Acho que não.
Tudo e nada, claridade e escuridão, verdade e mentira. Em tudo. Conviva. Aceite. Levante.
E levante sozinha. Não espere o peito doer de tanto chorar, o rosto afundar por falta d'água, o corpo ficar entorpecido de dor.
Eles não virão.
Eles serão sempre eles.
28 de janeiro de 2014
O que você faria se já prevesse algumas decepções na sua vida? Largaria tudo para trás e tentaria outra coisa? Acreditaria que com você vai ser diferente, mesmo que a chance seja de uma em um milhão?
Maturidade. Será que isso é encarar suas derrotas inevitáveis e viver uma vida possível, mas não desejável?
Sei o que quero.
Sei que não tenho.
Desejos difíceis. Um em um milhão. Apenas uma vida. O que fazer?
Você não sabe o quanto é difícil tomar essa decisão.
Ir em frente temendo a falha.
Tenho muito medo de falhar. E disperdiçar a vida numa mentira, numa omissão.
Especialmente quando as evidências indicam que é provável que seja assim.
Ir em frente vendo o chão ruir a sua volta.
Pode ser que eu não caia, afinal. Mas, parece muito, muito improvável.
Meias verdades.
Cada um com seus finalmentes.
Quais serão os meus?
O que quero desse relacionamento?
O que farei se cada coisa que eu quero de errado? O que farei em cada situação?
21 de janeiro de 2014
What if?
That's an anxious motto. That's what the drama is all about.
Most say I shouldn't be asking this at all. But all I see is they lose their lives away when that eventually comes. But I, I don't like surprises.
So, I think, I imagine and I plan. I observe, I listen, I learn.
I didn't want to say "I told you so", but if they look carefully everyone can see. Because most things are just here, plain to see.
Nothing defines me completely. Nothings makes my whole. I all whole in all my parts. Even if they change. Even if they go.
If you break me, I'll learn. If you don't learn, I may go.
What if you betray me after all?
Then I may leave you at once.
Or I may try to get your trust back.
Or I may decive you too.
Or I may just don't care.
Or I may let it go.
What if you are not the friend you used to be?
I may find another friend.
Or I may try to teach you again.
Or I may not need any.
What if passion dies?
I may try to relive it.
Or I can make an agreement.
Or I can find out other passions.
What would I do if you were not here?
I might learn German at a proper school, work more, go out more, watch more movies, try to waste my time, dance more, drink more, meet more strange people, read more,
19 de janeiro de 2014
Não é a primeira vez que eu me engano assim. Atos anteriores me levam a conclusões precipitadas e eu acabo julgando errado. Me envergonhei quando achei o que tinha perdido depois de tanto acusar. Não que minha lógica não fizesse sentido. Todo o passado apontava para isso. E o futuro ainda promete o mesmo.
Não foi errada a previsão, mas a precipitação do momento. Errei de hora. Me afobei. Tinha que esperar mais pra ter certeza. Pegar de fato no pulo. Vacilei. Que fique de lição.
A prussuposição ajuda o cérebro a tomar decisões mais rapidamente. Mas, ela pode enganar. Cuidado.
19 de janeiro de 2014
Não é a primeira vez que eu me engano assim. Atos anteriores me levam a conclusões precipitadas e eu acabo julgando errado. Me envergonhei quando achei o que tinha perdido depois de tanto acusar. Não que minha lógica não fizesse sentido. Todo o passado apontava para isso. E o futuro ainda promete o mesmo.
Não foi errada a previsão, mas a precipitação do momento. Errei de hora. Me afobei. Tinha que esperar mais pra ter certeza. Pegar de fato no pulo. Vacilei. Que fique de lição.
A prussuposição ajuda o cérebro a tomar decisões mais rapidamente. Mas, ela pode enganar. Cuidado.
28 de dezembro de 2013
"If you are wise you won't be deceived by the innocent airs of those whom you have once found to be dangerous."
What if there is not a realiable human being after all? What if all the people are only interested in their own eventuallies? What if the person beside you is just another liar with a smile on their faces? It would be a lonely world.
But, what would you do? Where would you go? Who would you be? How would your life change?
--------
I came here to see you and after days without moaning, tears fall free from my eyes again. What if I had stayed there? I would probably be running from desperate calls for attention from my little cousins, just watching childish movies, rocking on the hammock with a little child laughing warmly in my arms. I would be preparing them something to eat and eating well. I would be looking at the bright stars of the countryside and feeling a soft breeze caress my skin. But I came here for love. And the result is tears. Tears I have not shed since the last time I was here. Maybe love is overrated.
--------
Maybe it's this room. I feel like a prisioner here, looked inside these walls, staring at the screen on my computer. My options seem to end here. And I want to feel the breeze on my skin. I want to walk outside and wander. I want to feel other's touch on my skin. I want a pure touch. Without judgements, without an opinion: pure touch. I want that child on my arms arms. And her pure touch caressing my skin, letting me touch her sofly and she would quietly just sit and observe.
How can I break free without breaking free? How can I fly without wings?
28 de novembro de 2013
Não sei se isso tudo vai dar certo. Não temos conseguido resolver problemas.
Espero a cada minuto, a cada momento por uma solução. Mas, a sequência do tempo só sedimenta minha solidão e ansiedade. Acho que talvez ele não mereça meu amor, meu carinho, todas as meiguices que tenho a oferecer. Ele some demais, se ausenta demais, me ignora demais. Preciso deixar de ser boba e ficar na estante, sendo ignorada quando ele não está afim e disponível quando ele quer. Afinal, ele não faz isso por mim. Preciso ir embora. Não sei para onde. Não sei como. Preciso dizer não.
Para onde eu iria? Não tenho para onde ir.
Hora de treinar a ansiedade. Hora de dominar a afobação.
Fada fobada, vamos acalmar.
Eu não preciso de nada disso para viver. Nunca precisei. Sou maior que isso. E disso eu sei.
24 de novembro de 2013
Lições aprendidas ao longo do final de semana com o Thi:
- A vida está passando e ela é agora. Você não pode passar ela toda pensando no momento seguinte sem aproveitar o agora.
- Algumas situações são como jogos pra ver quem explode primeiro. Se seu pavio é curto você perde muito rápido.
- Um dos sintomas de depressão e ansiedade é focar nos problemas e nas coisas negativas. Então, é importante fazem um exercício diário de precepção de coisas positivas. Para isso, tenho que manter meus sentidos abertos para essas coisas: olhos, nariz, pele, ouvidos, boca, sexto sentido. Coisas positivas me inundam.
Aprendi muito com o Thi. Ele tem consciência do meu problema de ansiedade e sabe alguns sintomas e como mudar o ponto de vista. Ouvi-lo pode me oferecer a vista que eu não conseguia enxergar, mas que tanto preciso ver.
"And in the end we are alone, deprived of human company. In the end it's the soul in its own lonely shadows. In the end is the death of all vain hope. In the end is Ms. Reality, shaking you by the shoulders with its hands drenched in facts. And in the end it's you, your cowardice and your fears, challenging you to turn it all into something else." - Cibele Garcia.
Let's turn it into something else...
21 de novembro de 2013
Pensei em mudar a forma como lido com nosso relacionamento.
E se ao invés de esbravejar para passar meu recado minha prioridade fosse não brigar?
Sei que brigar é saudável, mas e se me esforçarsse mais para ter mais momentos bons do que ruins?
O que mudaria?
Eu seria de repente super submissa e passiva?
Ou minha calma e bondade refletiriam sabedoria e poder?
Quem sabe um teste...
17 de novembro de 2013
Preciso falar de forma mais amigável e menos bruta se quiser ser ouvida bem.
Talvez assim ele possa ir mudando aos poucos. Talvez assim ele queira aprender.
Ele fez o que pedi.
E era só o que estava faltando praa peu voltar a me conectar a ele.
There is some hope after all.
But...
"Never forget who you are
Little star
Never forget how to dream
Butterfly"
But...
"Never forget who you are
Little star
Never forget how to dream
Butterfly"
07 de novembro de 2013
O que fazer ao descobrir que a única coisa que você esperava de alguém, você não tem? O que fazer quando a base sólida na qual se apoiavam seus sonhos desmorona na frente dos seus olhos? Aqui palavras não servem para nada. Aqui as palavras são pó. Há justificativas, falácias e fugas. Não há coerência ou lógica em qualquer tentativa de comunicação efetiva.
Mais uma vez sou jogada ao meu canto isolado. Não há como confiar em ninguém, afinal. São palavras jogadas ao vento apenas para apaziguar brigas, apenas para tentar amançar a fúria da minha desilusão. Mas, as atitudes são infalíveis. E nelas vejo a consistência da minha ilusão. Dia após dia vejo os hábitos se reafirmarem fortes como nunca e ele perder sem ao menos lutar com dignidade. Vejo ele se entregar, como se não se importasse com os resultados. Quando tento alertá-lo, há apenas tempestade. Ou promessas para acalmar ou o ataque, mas nunca a atitude firme e insistente para mudar algo.
Talvez eu não seja a seus olhos digna dessa mudança, ou ele mesmo não se enxergue como digno de mudar. E permanece firme na sua decisão de permanecer onde está.
Mas, não vou juntar-me a ele.
Caminhei de mais para chegar aonde estou. Briguei demais com hábitos implacáveis. E luto diariamente para não sucumbir.
Não estragarei minha luta por ele.
E isso nos afastará.
Mas, continuarei lutando, dia após dia, e não vou retroceder.
Já evoluí demais e nada vai me parar.
Nem mesmo ele.
Nem que eu tenha que seguir sozinha.
05 de novembro de 2013
I built my world in every dream, in every creation, organization and plan. And in my dreams...
Butterfly
Learn, grow, wait, be yourself and fly.
Know thyself, love thyself.
Listen. Learn.
Follow and balance heart, body and mind.
Dream alone, dream freely.
Build thy own world.
Love with no cuffs.
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